Seguindo a mesma linha de outros casos em todo o Brasil, a investigação
da suposta pirâmide financeira praticada pela empresa Priples ficará a
cargo do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A informação foi
divulgada ontem pelo Ministério Público Federal (MPF) no Estado. A mesma
coisa ocorreu com a Telexfree, que, embora seja investigada por
autoridades de todo o País, foi paralisada pela Justiça a pedido do
Ministério Público do Acre e não do MPF.
A Priples movimentou, em apenas quatro meses, R$ 107 milhões sem
vender um único produto, segundo a Polícia Civil de Pernambuco. Nesse
período, ela atraiu 217 mil investidores, que acreditaram na promessa de
um retorno financeiro de 60% ao mês, mediante o pagamento de adesões de
R$ 100 a R$ 10 mil.
Mesmo casos clássicos de empresas consideradas pirâmides tinham
impostos em dia, pois o Código Tributário Nacional deixa claro que até
atividades ilícitas recolhem tributos. A questão é que o MPF só atua em
casos em que a União é diretamente prejudicada, justamente como
sonegação de impostos, e apenas concluiu que o tipo de acusação que pesa
sobre a Priples deve ser investigada pelo MPPE.
A Telexfree atraiu 1 milhão de pessoas.
Ontem ela divulgou um vídeo em que o diretor e sócio, Carlos Costa,
orienta os investidores a não burlarem a suspensão judicial e investirem
na empresa no exterior, onde o cadastramento seguiria ocorrendo.
Fonte : http://jconline.ne10.uol.com.br
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